sábado, 28 de fevereiro de 2009

Comprando Seu Primeiro ATV. Qual tipo é ideal para você?

Determinar a categoria de quadriciclo que serve ao seu estilo de pilotagem e a finalidade que se fará dele é a primeira etapa no processo de compra de um ATV. Não deixa que o entusiasmo na loja faça a escolha por você. Apresentamos a seguir, as definições das três categorias de quads, seguidas por algumas respostas às perguntas mais comuns.



O que é um 'Utility Quad'?


Os 'Utility Quads' ou utilitários são exatamente o que o nome implica. São mais orientados ao trabalho, para utilização em fazendas, por exemplo. Os quads utilitários têm tipicamente uma suspensão mais dura, carenagens maiores, bagageiros grandes, engate para reboque e motores 4 tempos. Os quads utilitários têm pneus grandes e carenagens maiores que oferecem melhor proteção da lama que as máquinas da categoria dos 'Sports' ou da 'Sport-Utility'. Além disso, os Utility têm relações de marcha mais reduzidas e oferecem um ótimo torque. A maioria de quads utilitários oferecem também opção de reduzida tornando-os ideais para rebocar e carregar cargas. Se a sua intenção é usar o quadriciclo para rebocar equipamentos ou para uso agrícola, considere também a opção de um motor refrigerado à água.Apesar de idealizados para o trabalho pesado, os utilitários são também utilizados para lazer. Eles são, geralmente, mais fáceis de aprender. São maiores e mais pesados possibilitando uma pilotagem mais confortável. Os exemplos de quads utilitários são o Honda Rubicon e Praire da Kawasaki.





O que é um 'Sport-Utility Quad'?


Os 'Sport-Utility' misturam características do quad de esporte e o utilitário. Estes quads têm tipicamente um curso mais longo da suspensão, são mais leves, têm pneus um pouco menores e também têm engate opcional do reboque. Os quads Sport/utility têm carenagens plásticas menores assim, é bom se acostumar a terminar o dia mais enlameado. Seus motores 4 tempos são ajustados para um desempenho mais elevado com menos torque e também não têm embreagens manuais. O tamanho e a capacidade de carga são menores que um quad utilitário. Se você gosta de velocidade, salto e uma pilotagem mais agressiva mas precisa de bagageiros e capacidade de carga e reboque, esta pode ser sua categoria ideal.


O que é um 'Sport Quad'?


Os quads da categoria 'Sport' são máquinas mais rápidas e leves. Têm motores de dois ou quatro tempos e são ajustados para o desempenho máximo. Tem normalmente câmbio manual e relações elevadas fazendo com que a potência do motor seja direcionada para manter a aceleração. A suspensão de longo curso é feita para aguentar os saltos. O peso é um fator importante e, sendo assim, os 'Sport' são menores, não têm racks, a carenagem é pequena e com toda certeza você ficará enlameado! Os quads 'Sport' possibilitam uma pilotagem mais agressiva mas é aconselhável um pouco de cautela para os iniciantes. Os exemplos de quads do esporte são o Honda 400EX e o Banshee da Yamaha.

Devo começar com um automático ou partir logo para um manual?

Todos os fabricantes oferecem pelo menos um quadriciclo com uma transmissão automática. Todos os ATVs automáticos do mercado (exceto o Rubicon de Honda) são tracionados por corrente. A transmissão automática é mais agradável de se pilotar e tem sido melhorada nos últimos anos, mas não oferecem a compressão do motor com câmbio manual. Isto é importante em descidas íngremes, quando a compressão do motor funciona como freio. Em pisos escorregadios, os freios tendem as escorregar e segurar o quad com o freio-motor evita que se perca o controle nas descidas - uma situação não muito boa. Em contra partida, os automáticos são excelentes nas subidas.


Realmente preciso de 4x4?

A menos que você goste de quads de esporte, começar com um quad da tração 4x4 é recomendado. O quadriciclo 4x4 te dá mais segurança para enfrentar trilhas pesadas e, principalmente, lama e atoleiros. Os 4x4 também são mais seguros em descidas íngremes. Se você puder gastar um dinheiro extra, sem dúvida os 4x4 são melhor opção mas o fato de estar com um 4x2 não impedirá sua diversão.


Devo começar com um 500cc?

Se você ainda está começando a pilotar um ATV e esta for sua primeira compra, sugerimos que comece com um quadriciclo menor. Não é necessário começar com o maior quadriciclo possível e raramente um 500cc 4x4 vai a algum lugar que um 300 cc 4x4 não vá.Há duas vantagens nos quadriciclos mais fortes. O quadro é maior, assim que se você for uma pessoa alta, se sentirá mais confortável. Outra vantagem é que a maioria dos quads de motor maior tem refrigeração líquida ideal para o trabalho diário no campo.

E meu tamanho, é um fator?

Na categoria dos 'Utility-Sport', sua altura e peso não são fatores tão importantes como nos quads de esporte. A menos que você seja muito pesado, toda máquina utilitária poderá transportá-lo com facilidade. Se você estiver acima dos 150 kg, comece um quad de motor grande. Se você for alto, os quads mais potentes também são melhores já que possuem o quadro maior. O ideal é que, ao sentar-se no quad, seu joelho fique dobrado em 90 graus. Os quads pequenos da categoria esporte podem ser um pouco desconfortáveis para uma pessoa mais alta. Entretanto, se você tiver um estilo agressivo de pilotagem, sua altura não pode ser um fator predominante. Normalmente você estará em pé e, nesta posição, a diferença do tamanho passa desapercebida. Seu peso faz pouca diferença, a não ser o fato de que, quanto mais pesado, mais curtos e baixos serão seus saltos. Resumindo, pessoas grandes devem dar preferência para quadriciclos maiores. Se você é alto mas quer um pequeno 'Sport-Quad', prepare-se para possíveis dores no joelho no final de um longo dia de trilha. Quads de tamanho médio transportam qualquer um com relativo conforto - à exceção dos muito grandes. Já os 'Utility Quads' com motores mais potentes transportam qualquer um. Embora tenhamos tentado ser o mais exatos possível, certamente nossa opinião não é a verdade absoluta. Converse com proprietários, veja várias marcas, teste, pergunte... Procurando uma revendedora especializada para comprar seu primeiro quad você certamente terá um bom suporte para achar sua máquina ideal. Aí, é só dar a partida e se divertir nas trilhas e, quem sabe, nas competições.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Yamaha XTZ 125 2009

A trail da Yamaha, a XTZ 125 modelo 2009 recebeu mudanças para atender ao rigoroso Promot 3, lei que regulamenta a emissão de poluentes por motocicletas e similares. Contudo, sua proposta de uso misto continua a mesma.
Carburador ecológicoAssim como na street YBR 125 Factor, a Yamaha manteve a alimentação por carburador na sua trail de 125cc. Mais moderno, fabricado pela Mikuni, o carburador BS 25 tem acionamento do segundo estágio a vácuo e sensor de posição do acelerador (TPS) com válvula de “Cut-Off”, que interrompe o fornecimento de combustível ao se tirar a mão do acelerador – o que contribui para menor emissão de hidrocarbonetos e também para a economia de combustível. Além do carburador, ganhou também um catalisador para atender às novas regras.
As mudanças para poluir menos resultaram em perda de desempenho. A antiga XTZ 125 (lançada em 2003) oferecia 12,5 cv de potência máxima, já o modelo 2009 produz apenas 10,9 cv a 7.500 rpm. O torque máximo também diminuiu de 1,19 kgf.m para 1,11 kgf.m a 6.000 rpm.
Na prática ao se pilotar a nova XTZ não se nota tanto a perda de torque, mas se percebe que com a potência menor fica mais difícil manter a velocidade na estrada. No painel, que se manteve inalterado, o velocímetro marcou no máximo 110 km/h - na descida e com o cabo “enrolado”. Porém, bastava uma subida para o ponteiro começar a cair para 90 km/h, 80 km/h.
Bom lembrar que a XTZ 125 não tem a pretensão de ser uma moto estradeira. Por isso mesmo, na cidade, esse desempenho menor passa despercebido. Além disso, o que se perdeu em potência ganhou-se em economia de combustível – na estrada teve consumo de 42,3 km/l e nas ruas de São Paulo fez até 37,4 km/l.
Face-lift e ciclística off-roadAlém das adequações à nova lei de emissão de poluentes, a XTZ 125 2009 também ganhou um face-lift. À primeira vista, nota-se apenas a nova carenagem do farol – de muito bom gosto e seguindo as linhas de design da linha WR no exterior. As setas também são novas, arredondadas como na sua irmã maior, a Lander XTZ 250. A roupagem e o tanque continuam os mesmos, mas com novos grafismos. Outra pequena mudança foi na proteção do escapamento.
Mas a ciclística permaneceu inalterada. O quadro é do tipo diamante com motor fazendo parte da estrutura. Na dianteira, o garfo telescópico convencional tem 180 mm de curso, assim como a suspensão traseira monoamortecida. Ambas absorvem tranquilamente as irregularidades do piso. Bastante leve (apenas 103 kg a seco), o conjunto da XTZ 125 merece elogios. Encara uma estrada de terra ou a buraqueira da cidade de São Paulo sem transferir ao motociclista as imperfeições do piso. As rodas – aro 21 na frente e 18 atrás – agora vem calçadas com pneus mais modernos, os Pirelli MT 90 Scorpion A/T de uso misto. São limitados para o uso na lama, mas se saem muito bem no asfalto e em terra seca.O conjunto de freios também permaneceu o mesmo. Na dianteira, a XTZ 125 tem freio a disco de série – disco de 220 mm de diâmetro com pinça de dois pistões. Na traseira, um tambor de 130 mm. Em função do baixo peso da moto, o sistema de freios dá conta do recado.
Outro ponto positivo para quem é fã de motos trail – ou de motos cidade-campo – é a posição de pilotagem. Bastante ereta e com o tanque esguio, o piloto se encaixa na moto e tem total controle para uma aventura mais off-road. Porém o banco estreito, pode se tornar um desconforto para quem passa muitas horas pilotando.
Claro que a XTZ 125 tem suas limitações para trilhas mais pesadas, não apenas em função dos pneus. Seu desempenho pode comprometer em subidas mais íngremes. Bom lembrar
que esta trail não é uma off-road profissional.

Porém, atende muito bem sua proposta de uso misto. Aquela moto ideal para se ter no sítio, na praia, e circular por vias não-pavimentadas. Disponível nas cores azul, preta e vermelha, a XTZ 125 vem em duas versões, ambas com freio a disco na dianteira: a K, com partida a pedal; e a E, com partida elétrica. O preço, apesar das alterações no motor e no visual, aumentou pouco em relação à versão passada: passou de R$ 6.867,00 para R$ 7.013,00 na versão K. Já a versão “E” 2009 sai por 7.817,00.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Preparado para tudo


Trilheiros


Na Bahia é assim, welling é coisa de cabra macho. Segundo o Motoraid foto de uns malucos fazendo uma acrobacia muito radical com uma dt 180 foi enviado pelo baiano Nelson Trocinho. NÃO FACAM em casa! Essa acrobacia, foi realizada por profissionais altamente qualificados e com todos os aparatos de segurança possível.

CRF 230 vende muito mais que TTR 230


Honda CRF 230
A Honda CRF 230, primeira moto exclusivamente off-road nacional, vendeu quase cinco vezes mais que que sua principal concorrente a Yamaha TTR 230 no ano de 2008. Os dados são da abraciclo e mostram a Yamaha vendeu 1407 TTR 230 entre janeiro e novembro de 2008 e a Honda vendeu 6654 das CRF 230.
A Yamaha parece estar sofrendo com a demora em lançar seu modelo no mercado nacional. Honda e Yamaha já produziam esses modelos no Brasil mas toda a produção era destinada ao mercado externo. A partir de 2006 uma parte do que a Honda produzia na fábrica de Manaus passou a ser comercializado no Brasil e 2.643 CRF230 foram vendidas em 3 meses, já que as vendas começaram em outubro. Em 2007 as vendas da Honda subiram para 7.383 unidades. A Yamaha, vendo o sucesso da rival, resolveu também destinar parte da produção para o mercado nacional e em novembro disponibilizou 1.000 unidades da sua TTR 230 no mercado que somadas as 1407 de 2008 da uma venda total de 2407 em dois anos. Enquanto a Honda já vendeu mais de 16.000 CRFs.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

10 MANDAMENTOS DO TRILHEIRO

O que é um trilheiro ?


Bicho meio louco e de hábitos pouco comuns. Tem como habitat natural à lama, as pedras e algumas vezes poeira (onde não se sente bem). Alimenta-se principalmente de um líquido chamado de cerveja; sai de casa normalmente em bandos. Adora chuva.
10 MANDAMENTOS DO TRILHEIRO.
1. Ter um moto em condições de trilha( Pneus descentes, farol, ponteira de escape, etc... )
2. Ter um moto com pelo menos o nº do chassis (Pelo amor de Deus!!! Moto roubada é coisa de ladrão, certo?)
3. Transitar pelas vias publicas coma máxima atenção.
4. Não subir nas calçadase não avançar o sinal vermelho.
5. Obedecer a polícia militar e a sinalização do transito.
6. Andar sempre em fila, obedecer quem está puxando a trilha (Nos desvios da trilha, sempre esperar pelo companheiro de trás)
7. Não ter o percoço duro, olhar sempre o companheiro atrás.
8. Ajudar o iniciante a vencer as barreiras. (todo mundo já foi Roia... ninguém nasceu sabendo!)
9. Sempre fechar as porteiras e colchetes e nunca arrebentar cercas.
10. Lembrar-se sempre dos 10 mandamentos.
Você é trilheiro quando...
1. O melhor caminho entre o ponto A e o ponto B é através da montanha.
2. Você fica observando todos os morros que vê, para tentar descobrir um jeito de subir.
3. Você tem enjôo quando vê uma patrola.
4. Você evita conversar com quem usa pedaleira de garupa.
5. Você é forçado a adicionar CR XR KDX KX YZ DR DT... ao seu verificador ortográfico.
6. Você nunca sabe aonde vai chegar.
7. Você passa mais tempo andando de moto que andando com sua namorada.
8. Você realmente sente pena de alguém que anda de XT 600.
9. Você liga a moto e cai um pedaço de barro no chão.
10. Sua namorada se recusa a ir passear com você.
11. Sua carteira está sempre vazia.
12. O cara da loja de peças fica todo feliz quando você aparece por lá.
13. O cara do posto cobra mais caro para lavar sua moto.
14. Quando você finalmente lava sua moto, todo mundo pergunta se você comprou uma moto nova.
Você sabe que esta tendo diversão quando...
1. Você acorda cedo e verifica que choveu a noite toda.
2. Você está perdido e urubus começam a sobrevoar a sua cabeça.
3. Você resolve pedir informação e as pessoas saem correndo com medo.
4. Sua moto entrou na reserva e vc ainda não tem a mínima noção de onde está.
5. O rio era mais fundo que você pensou e a correnteza mais forte do que parecia.
6. Você levou um tombo daqueles e, meio tonto, ainda não descobriu onde a moto foi parar.
7. Já vai escurecer e você ainda não almoçou.
8. Você acorda no dia seguinte com o corpo todo doendo.